Que audácia a minha, escrever e disponibilizar algo que pode interessar só a mim, enfim...
terça-feira, 19 de junho de 2018
Sobre a opção de ser mãe
Dizem que há mães que não querem seus filhos, os rejeitam, os abandonam. Sei que há. Há. No fundo no fundo o que elas têm é medo, medo do turbilhão de emoção que esse nome carrega, de sua imensidão. Têm medo de não darem conta, e muitas vezes não dão mesmo, pois muitas não sabem lidar até mesmo com o que não tiveram, amor; ou com o que tiveram, provações; situações de abandono, violência. É verdade que é possível evitar filhos, a forma mais efetiva sabemos, é não ter relações sexuais com homens. Se isso ocorrer, o risco há, ainda que tenha todo um aparato de coisas para evitá-los. Sabemos também que nem sempre isto é evitável, Mulheres vocês sabem. Sabemos também que um filho, (há umas poucas mulheres que os bancam sozinhas), reclamam também um pai, no sentido da palavra. Perdoem-me mas por mais heroína que uma mulher seja, ser mãe é algo difícil, exige abdicação, desprendimento, amor para além de si mesmas; é deixar parte de você para ser o outro, nem todas tem a força, a fé e coragem necessárias especialmente se estiverem sozinhas. Portanto mulheres, mães ou não, que se acham auto suficientes, sejam condescendentes, tenham empatia com as outras mulheres que não são fortes, fervorosas, esclarecidas como você, procurem conversar com as mulheres ainda meninas, orientem-nas, acolham-nas, ensinem-nas a se amarem, a se respeitarem, que sintam orgulho da sua condição de mulher, transmitam-lhe coragem para enfrentar as situações adversas, não as deixem sozinhas (não fiquemos sozinhas) em que situação for, não condenem, não as julguem (esse papel não cabe a você), mas antes sejamos solidárias. E homens não falem do que não conhecem. Sejam homens, parceiros, responsáveis, respeitem o sagrado feminino; e se fertilizarem uma mulher, cumpram seu papel de homem e seja um Pai. Talvez assim, um dia nenhuma mulher e homem pratiquem o aborto de um feto, sim feto, (Filho desde o início ou após e sempre quando é acolhido no coração), e de crianças nascidas como as que vemos nas ruas e orfanatos abandonadas à própria sorte. Que Deus me perdoe por pensar e divulgar meu pensamento e talvez chocá-lo(a) por ele.
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