sábado, 9 de junho de 2018

Madrugada difícil

Madrugada difícil. O cansaço venceu. Bendito seja. Os pensamentos ainda estão embolados. Impressiona-me os dados da violência, uma pessoa assassinada a cada nove minutos no país no último ano 2017. A você não impressiona? Você não se vê ou a um dos seus nesses números? Olha quero te dizer não mas é um risco enorme. A história do país mostra que lamentavelmente sempre foi assim, sempre se matou muito, os Brasileiros e Brasileiras acostumaram-se a isso, a ver o sangue correr, não é a toa que os jornais vendem a notícia, os programas de TV exploram as cenas, as rádios também, e assistimos impassíveis e muitas vezes aplaudimos dizendo: Isso! bandido bom é bandido morto. Será, isso mesmo? São aproximadamente cento e setenta pessoas mortas diariamente, um avião fretado que cai matando dezenas de pessoas todos os dias, é uma tragédia sem tamanho, é a banalização da vida, é a falência do estado, que não consegue, melhor dizendo não gere, não quer gerir adequadamente os recursos da Educação, segurança, saúde e alimentos da sociedade. Elementos básicos prescritos na Carta Magna, a Constituição federal. E não é por incapacidade, é por desinteresse mesmo de seu povo, que não querem saber de política, falar sobre política. Como? se somos seres políticos em nossa essência? Se fazemos isso rotineiramente para sobreviver desde que nascemos? Somos um povo que elegem maus políticos, que se deixam enganar por um afago no ombro, um sorriso com dentes perfeitos, o cabelo escovado, o carro importado, o terno bonito, o relógio e celulars bacanas exibidos, que tem preguiça de pensar, se deixam levar por frases de efeito, por quem fala o que querem ouvir, jargões, soluções rápidas, tipo, exterminar tudo o que não presta, vamos proteger as pessoas de bem.  Quem são pessoas de bem? Que elementos você tem para dizer que Eu, você ou fulano é bom ou ruim? Será que o mau é só quem explicitamente assalta? Lhe agride fisicamente? Ou lhe xinga? O que faz com que isso ocorra? Que capacidade de julgamento temos? Não seria melhor prover tratamento distinto a todos e todas, meios de dignamente cada um, Um e um, uma e uma, um e uma, prover suas necessidades básicas? Não é isto que pessoas humanas fazem? Cuidam uma das outras, especialmente os pobres, os desvalidos, os incapacitados? Atrevo-me que para nosso bem, atentemos para os programas de governo dos candidatos.

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