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Festa linda da torcida com esse belo resultado da seleção masculina de futebol. Como é bom quando tudo vai bem e o resultado é o que esperamos, permanecer patriota, perceber o empenho e tecer elogios aos jogadores e jogadoras quando o resultado é negativo, é que é difícil. Assim é em nossa vida, a questão é como viver cada momento, festejar a vitória, reconhecer a derrota, acolher e perseverar na certeza que outras oportunidades virão.
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Que audácia a minha, escrever e disponibilizar algo que pode interessar só a mim, enfim...
domingo, 15 de janeiro de 2017
Futebol
Sobre aposentadoria
Não consigo entender como trabalhadores e trabalhadoras que tem carteira assinada e emprego e desempregados que já tiveram algum tempo de contribuição ao INSS, ou aqueles que por um motivo qualquer interrompeu ou não contribuiu com o INSS e não tem renda garantida aleguem que não se preocupam com mudanças nas regras da aposentadoria. É fato que pessoas que tem saúde e disposição para exercer suas atividades profissionais e estão empregadas e gostam do que fazem, continuarão trabalhando indefinidamente e isso é escolha delas, se aposentar ou não, fazer outra atividade ou não; porém, a hora que isso tiver que acontecer, por incapacidade ou não, oxalá possamos parar e continuar com nossas necessidades básicas minimamente asseguradas. Todas as vezes que as regras da aposentadoria mudaram me preocupei e me preocupo agora, entendo que de tempos em tempos ajustes devem ser feitos, e vamos pagar um preço, pois sempre recai no bolso dos que trabalham/contribuem, mas como não se/me preocupar se as políticas de governo, especialmente as que se configuram no momento são prenúncios de mais desigualdade social, de renda e de perda de direitos duramente conquistados? Que garantia terei de que quando precisar serei minimamente assistida e aos meus? Finalizando, não me parece justo contribuir para o INSS mais anos que os já definidos sem conseguir vislumbrar nenhuma melhoria no sistema, vendo nosso dinheiro suado, saindo pelo ralo da corrupção.
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Coxinhas e mortadelas
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Raimunda Silva de Santana atualizou o próprio status.
5 de setembro de 2016 08:06 |
É triste constatar que poucas pessoas se dispõem a alcançar o pensamento do outro, olham e não vêem, escutam e não ouvem. O momento que vivemos no país é um bom exemplo, o primeiro movimento onde uma grande maioria das pessoas que não pensam no outro, a não ser de forma imediatista, do assistencialismo, ou que tirem proveito próprio; foram às ruas pelo impeachment da presidenta, e naquele momento, como agora, pouco se importam em acabar com a corrupção de fato, querem melhoria sim, mas preocupados em manter seus privilégios seu "status quo", com sua família e amigos. Ainda agora ficam medindo forças, qual movimento levou mais gente as ruas, qual movimento foi mais ou menos pacífico, quem falou mais ou menos errado, etc... parece-me que pouco mudamos dos tempos de colégio, das brigas de torcida. Gente a hora é largar de picuinhas, abrir os horizontes, expandir o olhar, porque afinal de que lado Você está? dos oprimidos ou dos opressores? Querem mais é continuar batendo continência, para o capital, para o poder e replicando a opressão cadeia abaixo, né? É pouco cristão isso, não acham? Temos mais é que ir pras ruas mesmo, todos. Pois afinal, todos queremos um país melhor. Não é possível que não enxerguem (mas não vêem) que Temer é um presidente ilegítimo, pois quando o Eleitor vota, vota na figura do Presidente, no caso Presidenta e na política e seu programa de governo; sim, Ele também estava lá como vice eu sei, porém quando um presidente se afasta, deve encaminhar as políticas de governo pactuadas votadas e Ele e seus asseclas ardilosamente tramaram tirá-la da presidência, barraram os projetos, o que esse processo vergonhoso de impeachment demostrou, e imediatamente começou a direcionar todas as ações contrárias ao esperado, programas onde claramente privilegia as grandes corporações, ações que promovem mais desigualdade de renda, de oportunidades para os mais pobres, ações contra os trabalhadores, etc. Afinal, que País queremos? Continuar com medo, engradados nos condomínios? Vendo a vida pela vidraça dos apartamentos, dos carros? Parem de olhar pra televisão, ouçam mais seu coração. O mundo é de todos, para todos. Uma humilde reflexão, me perdoem. Beijos no coração.
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Da capacidade de Adaptação
Alguém disse que a palavra que melhor descreve o que se passa com os atletas paralímpicos, não é o que chamamos comumente Superação, mas é na verdades a capacidade de Adaptação. Eu os vi, vi aqueles movimentos de tira e bota as próteses, o sobe e desce de cadeiras especiais, o pega e larga bengalas, assisti suas performances incríveis, concordei e tirei uma lição e divido com Você. Diante das mudanças e perdas físicas inevitáveis e as vezes drásticas, ou quando se nasce diferente do que se diz normal, o que fazer? Chorar? Sim, porque é inevitável e dores, ninguém merece, mas a saída é viver com o que se tem, cuidar do que se tem, se amar, se respeitar, olhar à volta as alternativas e descobrir o que há para fazer da forma como se é, adaptar-se à realidade, às próteses, adaptar ferramentas específicas, criar situações e se mostrar para o mundo, não há vergonha nisso, isso é sinal da vida que há em ti; forçar que as demais pessoas abram as cortinas dos olhos, da compreensão de que o mundo é para todos, é composto de gente de todas as formas, tamanhos, e cores. Viver é uma dádiva, vivamos com o que somos, o que temos, simples assim.
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participação em casa
Aqui pensando... como pode a pessoa ter discurso bonito, de direitos humanos, de luta por igualdade, de uma sociedade mais justa, etc. Se em casa não arruma a própria cama? Sabe aquelas regras básicas de casa? Tirou o alimento da geladeira, se serviu, sobrou, devolve pra geladeira. Acabou? coloque o vasilhame, prato, etc na pia e de preferência, lave. Roupa suja? Ao menos coloque no cesto para ajudar o outro, (normalmente a outra) se não irá lavar. Vê um objeto no chão ou fora do lugar, guarde no local correto, isso vale para lixo na lixeira, copos vazios e outros na pia ou no armário, etc. Se se propôs algo e disse a outra pessoa, faça, se não disse também. Se te pediram algo e você não disse Não, cumpra; pois confiaram algo a você e isso gera expectativa e frustração se você não faz. Enfim, levante a bunda da poltrona, o tempo urge. Não parece mas pequenas atitudes dentro da nossa casa, mostra de fato o poder transformador que se tem. Imagine suas atitudes replicadas, é uma revolução; ou não, a mesmice, não é diferente dos nossos maus políticos que só tem discurso e aparência.
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Em tempos difíceis
Me atrevo a pensar e dizer que talvez, essa seja uma oportunidade para uma revisão de vida, tipo, nossa terra, nossos valores, a partir da visão macro, focar no micro. Temas como: Minha casa minha vida no sentido abstrato, checar valores, no Ser ao invés do Ter, resgatar no interior sentimentos como compaixão, solidariedade, partilha. A humanidade está em xeque, parece que de tempos em tempos, a ganância, a vaidade humanas, chega a um limiar tal que a coisa implode, e é necessário começar de novo e de novo. A questão é sobreviver ao caos, não é uma questão somente da matéria, mas manter se vivo em corpo e espírito, consegue quem na turbulência dá as mãos e caminha juntos e carrega um Deus interior. "Fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos muito, nós podemos mais, vamos lá pra ver o que será." Nós vamos atravessar Eu sei. Um beijo no seu coração.
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Sobre violência e morte -20.11.2016
Sangue escorrendo por todos os lados, nos corpos inertes, nos corpos ativos, todos sedentos de sangue, e a sociedade se esvai, tempo de trevas, de lágrimas de ambos os lados, que lado? Quem ganha com isso? Só perdas sem fim. Enquanto não houver uma séria política de governo, a começar de cima, demonstrando os "cortes na carne", (no caso dos governantes, o judiciário, os políticos, empresários, todos os que ditam as regras no país; porque o povo já dá sua cota de sacrifício) com implementação séria de ações que promovam a cidadania, o resgate de valores éticos, morais, de respeito às diferenças, de dignidade e promoção do ser humano, a promoção da vida enfim, será isso: a barbárie televisionada, fotografada, impressa, para deleite, a falsa alegria dos sedentos, resultado de um estado falido, que leva as pessoas a fazerem "justiça" com as próprias mãos, em julgamentos sumários, nesse jogo cruel de matar ou morrer; e enquanto isso as mães choram (e pais também), porque para uma mãe filho bandido, inocente ou herói, torturado, ferido ou morto, Elas choram, se desesperam. E salve-se quem puder!
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Companhia-23.11.2016
A pessoa trabalhando, tarde da noite, Eu querendo ajudar, mas não podendo interferir efetivamente. Sentei ao lado, entretida com uma leitura, num dado momento disse: "Tô aqui sentada sem fazer nada, quero ser companhia de alguma forma, faz de conta que sou um vaso de flores." Eu hein? Às vezes falo cada uma. Só sei que a pessoa sorriu e disse, tá ótimo meu bem.
Sobre cuidado - 08.12.2016
Pensando aqui que temos que cuidar uns dos outros e também de nós mesmos. Como assim? No dia a dia, tomar conta do ambiente; em um espaço comum, porém de uso coletivo não tem essa coisa de quê os incomodados que se retirem, é fazer sua parte, chamar o outro/a outra à responsabilidade, à ação também, é conversar para que o ambiente seja harmônico a todos, seja no lar, seja no ambiente de trabalho, escola, etc., as vezes é incomodar mesmo, mas onde estiver esteja vivo, atuante. Isso significa trabalho e nesse movimento significa relacionar-se com pessoas, estar atento às demandas do lugar e em quê, no que posso fazer para contribuir; espontaneamente e/ou perguntando mesmo. De outra forma e complementar à primeira, é cuidar de si, não sei de vocês, mas tomando como exemplo a percepção de mim mesma, sinto as vezes uma dualidade, um outro ser em mim. Então, é ficar antenado com meu interior, conversar comigo mesma(o), com esse "ser" que interage/interfere nos meus propósitos, é tomar conta dos meus pensamentos, duvidar de mim mesma(o) Sim porque a gente se trai, esse "ser" as vezes tenta roubar minha/sua paz de espírito, implantar pensamentos auto destrutivos, o desânimo, a tristeza no coração. Então, é olhar-se no espelho, procurar enxergar-se a si no emaranhado de coisas, é desfazer-se do que está morto, velho, descascado, manchado, é enfeitar-se, passar um hidratante no corpo, colocar uma roupa que te identifique, que te faz presença, é pintar a casa, passar um batom, sorrir pra vida, estar aberto às emoções, para o novo, às várias possibilidades; é proteger os pés e o corpo adequadamente para as intempéries da vida, é rever a bagagem, preparar a mochila, continuar o percurso que só Deus sabe, mas confiar, é transpor os pedregulhos mas ficar atento às pérolas do caminho. Raimunda Silva de Santana, inspirada.
Sobre os massacres nos presídios - 06.01.2017
O grito dos excluídos, ecoa no ar, o medo da morte dilacera a alma dos que a esperam. E os outros, ah os outros, esses assim como nós estamos muitos em êxtase com as cenas dantescas de sangue e crueldade, outros tomados de horror, paralisados, tolhidos da capacidade de revolta, da indignação, porém com um sentimento profundo de pesar, de luto. A verdade é que ninguém se salva, pobres de nós humanos, enquanto formos alheios, omissos, indiferentes ao problema alheio, estaremos todos condenados. Viva com isso.
Ciúme
Sempre tive medo de gente ciumenta, ciúmes nem sempre é amor, muitas vezes é mais um sentimento de posse, de controle, que tende a impedir que pensemos em outra coisa, que nos anula, que sufoca a si e ao outro e daí uma hora explode. Bom é o cuidar um do outro, é caminhar ao lado de alguém que nos admira e respeita, ambos com autonomia e expressão.
Das flores do meu jardim: Dália.
Quando Ela surgiu, foi uma surpresa para mim, pois Dálias fazem parte da minha memória de infância, belas e suntuosas. Não sei se é uma característica dessa espécie ou são assim mesmo, por meses dá-se por morta,mas aparece fulgurante entre dezembro e janeiro a cada fim e início do ano.
Quando Ela surgiu, foi uma surpresa para mim, pois Dálias fazem parte da minha memória de infância, belas e suntuosas. Não sei se é uma característica dessa espécie ou são assim mesmo, por meses dá-se por morta,mas aparece fulgurante entre dezembro e janeiro a cada fim e início do ano.
Triste constatação pós impeachment escrito em 5 de setembro de 2016 08:06
É triste constatar que poucas pessoas se dispõem a alcançar o pensamento do outro, olham e não vêem, escutam e não ouvem. O momento que vivemos no país é um bom exemplo, o primeiro movimento onde uma grande maioria das pessoas que não pensam no outro, a não ser de forma imediatista, do assistencialismo, ou que tirem proveito próprio; foram às ruas pelo impeachment da presidenta, e naquele momento, como agora, pouco se importam em acabar com a corrupção de fato, querem melhoria sim, mas preocupados em manter seus privilégios seu "status quo", com sua família e amigos. Ainda agora ficam medindo forças, qual movimento levou mais gente as ruas, qual movimento foi mais ou menos pacífico, quem falou mais ou menos errado, etc... parece-me que pouco mudamos dos tempos de colégio, das brigas de torcida. Gente a hora é largar de picuinhas, abrir os horizontes, expandir o olhar, porque afinal de que lado Você está? dos oprimidos ou dos opressores? Querem mais é continuar batendo continência, para o capital, para o poder e replicando a opressão cadeia abaixo, né? É pouco cristão isso, não acham? Temos mais é que ir pras ruas mesmo, todos. Pois afinal, todos queremos um país melhor. Não é possível que não enxerguem (mas não vêem) que Temer é um presidente ilegítimo, pois quando o Eleitor vota, vota na figura do Presidente, no caso Presidenta e na política e seu programa de governo; sim, Ele também estava lá como vice eu sei, porém quando um presidente se afasta, deve encaminhar as políticas de governo pactuadas votadas e Ele e seus asseclas ardilosamente tramaram tirá-la da presidência, barraram os projetos, o que esse processo vergonhoso de impeachment demostrou, e imediatamente começou a direcionar todas as ações contrárias ao esperado, programas onde claramente privilegia as grandes corporações, ações que promovem mais desigualdade de renda, de oportunidades para os mais pobres, ações contra os trabalhadores, etc. Afinal, que País queremos? Continuar com medo, engradados nos condomínios? Vendo a vida pela vidraça dos apartamentos, dos carros? Parem de olhar pra televisão, ouçam mais seu coração. O mundo é de todos, para todos. Uma humilde reflexão, me perdoem. Beijos no coração.
Queda do avião-Equipe Chapecoense- escrito em 30 de novembro de 2016 21:35
Queremos uma fuga, não há, um esconderijo, não existe. Resta nos encarar nossa estupidez. As análises comprovam nosso (meu?) temor; que a queda do avião que roubou a vida de setenta e uma pessoas, foi a falha humana, (como em quase todos as grandes tragédias materiais que levaram a mortes), no caso devido ao lado mais vil do caráter: a negligência/a falta do cuidado, do respeito para com a vida. Interesses comerciais e financeiros, ganância, arrogância e prepotência, acima dos valores fundamentais. Toda uma cidade chora nesse momento, todo um país sente, lamenta, Eu também por essas perdas irreparáveis. Meu sentimento também é devido, porque concretamente vi na atitude do comandante do avião (e também dono da CIA aérea) o que os políticos há décadas fazem conosco/ a população, como que levando uma grande aeronave, repleta de passageiros que pagaram alto todos os custos da viagem e no entanto somos transportados com negligência, de forma inescrupulosa, sem o devido cuidado/ respeito; onde os interesses do Capital, a manutenção do status quo, das regalias em benefício próprio, valem mais que os interesses, as necessidades do povo. E com o aval de muita gente. Sem alarde vidas se perdem todos os dias, de várias formas, matam-se sonhos, projetos, cria-se ressentimentos, planta-se o desalento, o conformismo, a desesperança. Ainda bem que tenho Cristo em mim, que me alimenta, e muitos amigos a quem contar/partilhar, pensando bem devo dar-me por feliz, muitos não sabem o que isto significa.
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