Sozinha, no silêncio do meu quarto, sob a luz do abajur ouço o barulho do ambiente. Lá fora uma cigarra canta, nunca soube ao certo porque elas cantam; afinal é pedindo/prevendo sol ou chuva? agora um grilo faz parceria, um cão late ao longe e a água chora ao escorrer pelas pedras e reentrâncias de seu destino, que barulheira de repente. Isso! Ofusca meus pensamentos, tira de mim esse sentimento de solidão, esse vazio de algo que nunca foi meu que como dizem me foi dado como empréstimo e agora tenho dificuldade em devolver. Que angústia óh Pai, para onde segue o meu destino? Um turbilhão de emoções invade minha alma, a outra ao invés de me acolher foi logo apontando o dedo na ferida, ué tá reclamando de quê? Você foi dar liberdade ó, deu no que deu, agora aguente. Mas como assim? Deveria ter sido diferente? Eu só preciso saber a técnica de como fazer com quê meus pássaros venham beber a água da fonte sempre que quiserem.
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